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S. José Operário

  • betaniajavenissi
  • 4 de mai. de 2021
  • 3 min de leitura

O mês de maio é o Mês de Maria! O mês em que a devoção Mariana, tão preciosa para a Igreja, aflora: “a 13 de maio na cora da Iria”, um canto que evoca minha infância. 24 de maio, Nossa Senhora Auxiliadora, festa nos colégios salesianos, como esperava por esse dia… Mas ficava matutando que o mês Mariano, começa com a festa de S. José Operário. Dia santo instituído pelo papa Pio XII em 1955, santificando a festa do 1º de maio secular. São José, esposo de Maria, “pai de coração” de Jesus, o homem justo, silencioso e atento. Em comemoração aos 150 anos da proclamação de São José como guardião universal da Igreja, pelo Papa Pio IX, o Papa Francisco declarou em 8 de dezembro de 2020, o “Ano de São José” através da Carta Apostólica “Patris Corde” (Coração de Pai). Com coração de pai: assim José amou a Jesus, designado nos quatro Evangelhos como “o filho de José” – Lc 4,22. Com o título “Pai de coração”, o Papa, de forma nova e criativa, resume os tantos títulos que a tradição deu a São José. A expressão “Pai de coração” mostra que pelo coração e o amor a Maria e a Jesus ele se fez realmente pai assumindo todas as responsabilidades. Os evangelhos se referem com naturalidade a Jesus como “o filho do carpinteiro” – Mt 13,54 e ainda “não é ele filho de José, não conhecemos seu pai e sua mãe”? – Jo,6,41. O silêncio de José não é nenhum mutismo de quem não tem nada a dizer. É um homem que fala pelo exemplo (justo). Nem é absentismo de um alienado que não capta o que está se passando com ele. Ele sabe, como esposo, pai e educador, qual é a sua missão que importa cumprir. Está sempre presente quando se faz necessária a sua presença: na gravidez, no parto, na escolha do nome do bebê, na hora da circuncisão, na fuga para o Egito, na definição de Nazaré como o lugar onde morar, na iniciação de Jesus nas tradições religiosas de seu povo… O Evangelho dá a José o título de justo – Mt 1,19, termo raríssimo e concedido a pouquíssimos personagens na Sagrada Escritura. Justamente porque equivale a palavra santa que, no Antigo Testamento, é um atributo reservado somente a Deus – Ecle 7,20. Isso revela muito sobre a integridade, os valores e a santidade de vida de José. Biblicamente o justo é uma pessoa piedosa, que vive a ordem do amor a Deus, às tradições do povo e frequenta a sinagoga. O justo é um exemplo e uma liderança espiritual. José é uma pessoa corajosa que assumiu uma jovem grávida e a levou para casa. José foi o educador do menino que crescia em sabedoria e graça. Se Jesus na vida pública prega o amor incondicional e chama a Deus de “Abba” (paizinho querido), foi na carpintaria de José e junto com Maria que experimentou esta intimidade. Jesus viu essa atitude em seu pai e a assumiu como experiência sua. Oração (Papa Francisco) Salve, guardião do Redentor E esposo da Virgem Maria! A vós, Deus confiou o seu Filho; Em vós, Maria depositou a sua confiança; Convosco, Cristo tornou-Se homem. Ó Bem-aventurado José, mostrai-vos pai também para nós E guiai-nos no caminho da vida. Alcançai-nos graça, misericórdia e coragem, E defendei-nos de todo o mal. Amém.

Tácito Coutinho – Tatá – Moderador do Conselho da Comunidade Javé Nissi

 
 
 

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